Redução de Custos Operacionais: Gestor de Frota como alcançar?

ISO 55.000
Artigo Escrito por Laércio Rodrigues para o Blog Texaco Lubrificantes Ursa em 01/07/2018

 

 

Introdução

 

A Queda nas Receitas das Empresas e a dificuldade para o reajuste dos insumos do transporte tem penalizado em muito este segmento e a melhor proposta para o momento é a redução de custos operacionais.

Com mais de 13 milhões de pessoas fora do Mercado de Trabalho, que “oficialmente” perderam o poder de aquisição de produtos que são transportados na grande maioria pelo modal rodoviário, responsável por levá-los da origem até o destino, e assim chegar até o consumidor final.

Portanto se faz necessário mudar o “Modus Operandi” nas Transportadoras, para que, primeiro, a Empresa sobreviva ao atual Panorama Econômico realizando os Serviços e depois, que mantenha a sua Estrutura para atender aos seus clientes. Como sobreviver neste Mercado Oscilante?

Primeiro, vamos entender como funciona o processo de Transporte.

O objetivo principal é deslocar produtos, insumos e pessoas, de um ponto chamado Origem até um determinado ponto chamado Destino e para executar esta atividade, as empresas recebem uma Remuneração.

Mas como é de conhecimento geral, ao realizar esta tarefa, as Transportadoras desembolsam um certo valor para efetuar o deslocamento destes produtos. Esta atividade de transportar é um negócio e precisa ser Rentável.

Simplificando, temos a seguinte equação no Transporte:

RECEITA = Valor Recebido pela realização do Serviço de Transporte,
CUSTOS = Desembolso feito para executar este Serviço,
LUCRO  = Resultado Positivo que “sobra” para a Empresa que efetuou o Serviço, e será com esta parcela que ela deve se manter e honrar os compromissos assumidos, ou seja:

LUCRO = RECEITA – CUSTOS

O Segmento do Transporte no País, atravessa uma fase de turbulência em função da Oferta Restrita de Serviços, da grande Exigência quanto à Qualidade e principalmente pelos valores baixos das tarifas (O Embarcador hoje define o quanto quer pagar pela Prestação dos Serviços).

Essa grande concorrência empresarial impulsiona os Transportadores a serem eficientes nos processos de Gestão, fator decisivo para o crescimento e sobrevivência e eventuais falhas comprometerão o Relacionamento Comercial com os seus Clientes.

Atualmente em função da dificuldade para reajustar os preços dos serviços de Transporte (RECEITA), e continuar a manter a sua margem de sobrevivência, chamada hoje de LUCRO, é essencial que o Segmento do Transporte busque incessantemente a Redução dos Custos Operacionais.

Em tempos de CRISE devemos pensar em métodos para aumentar a produtividade operacional com custos melhores e principalmente, com análises criteriosas das nossas atividades, ou seja, retirar do vocabulário a palavra CRISE, e adotar a palavra CRIE.

O Gestor de Frota terá fundamental importância para que a Empresa reduza os seus Custos Operacionais sem que haja Impactos Negativos na Produtividade ou que venha a afetar a sua Excelência Operacional. Para reduzi-los, precisamos conhecê-los.

O que são custos operacionais?

Custos Operacionais no Transporte são os gastos efetuados para realizar a Prestação de Serviço neste Segmento. Apresentaremos abaixo, de um modo simples, como são divididos os Custos Operacionais.

Quanto à Apropriação, estão divididos em Diretos e Indiretos:

  • Diretos = São os custos aplicados diretamente ao Veículo / Equipamento;
  • Indiretos = São aqueles destinados à Administração do Processo de Transporte.

Quanto à Produção, os Custos Operacionais se dividem em Fixos e Variáveis:

  • Fixos = São aqueles que ocorrem com ou sem a movimentação dos Equipamentos na execução da Atividade de Transporte;
  • Variáveis = Ocorrem com a movimentação destes Equipamentos.

Algumas Empresas do Segmento, por falta de Direcionamento, adotam algumas “Estratégias”, que têm levado muitas delas ao fechamento:

Ações das Empresas: “Para obter uma maior lucratividade, a empresa de Transporte direciona-se na redução da mão-de-obra operacional e na adoção da Política de aquisição de custo baixo”.
Reações nas Empresas: “Queda na qualidade do Transporte, com um aumento considerado na reposição de peças e Manutenção, diminuindo assim a sua produtividade, deixando muitas vezes de atender ao seu Cliente”.

Quais são os principais custos operacionais no Transporte?

Definimos que os Custos Fixos são aqueles que as Empresas de Transporte têm, esteja o Veículo rodando ou não. São eles:

  • Depreciação: A depreciação é a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de sua obsolescência;
  • Remuneração de Capital: Também conhecido como Custo de Oportunidade, significa o valor que a Empresa de Transporte obteria se optasse em investir em outro negócio ou no Mercado Financeiro, ao invés de estar realizando atividades empresariais com a Frota de Veículos;
  • Licenciamento: O licenciamento de veículos é o procedimento burocrático que determina que seu veículo está de acordo com o determinado em seu registro, e absolutamente apto a rodar de maneira válida pelas ruas e estradas brasileiras;
  • Seguro Facultativo: O seguro facultativo é o seguro de proteção de danos ao veículo ou à carga. Dessa maneira, o proprietário de veículos, seja automóvel, ou caminhões e outros modelos de transporte, que utilizam em suas frotas, necessitam estar protegendo os seus veículos de alguns danos que os mesmos estão expostos;
  • Outros Custos Fixos: São aqueles custos que a Empresa adota segundo o critério apresentado na definição, ou seja, ocorrendo ou não a movimentação da Frota, acontecerá este custo e deve ser apontado;
  • Salários: Remuneração paga para a tripulação que conduz os equipamentos da Frota, que inclui prêmios, gratificações, acrescidos de encargos sociais e demais benefícios. 

Custos Variáveis são aqueles que as Empresas de Transporte adquirem quando da movimentação do Veículo da Frotas. Destacamos:

  • Combustíveis: São insumos que reagem com substâncias liberando energia para a movimentação dos Equipamentos. Neste tópico podemos incluir o consumo de Arla 32;
  • Complemento de Óleo do Motor – Remonta: Reposição da quantidade de Óleo do Motor para que haja a devida lubrificação, evitando assim danos ao Motor do Veículo;
  • Pneus: Insumos de alto valor agregado responsável pela movimentação do Veículo e de acordo com os tipos de equipamentos, necessitarão de uma grande quantidade;
  • Reparos ou Manutenção Corretiva: Valores destinados para os reparos inesperados na Frota, em função do menor desempenho ou qualidade do material aplicado;
  • Manutenção Preventiva: Verificações realizadas nos Equipamentos em determinado espaço de tempo, com o objetivo de manter em condições de utilização para a realização dos serviços de Transporte; corresponde a trocas de peças, insumos e respectivas visualizações;
  • Outros Custos Variáveis: São aqueles custos que ocorrem com a movimentação dos veículos da Frota.

Temos também alguns custos que são aplicados, embora seguindo uma ótica particular de cada Empresa de Transporte, como por exemplo as Despesas Administrativas, que são Custos designados para manter a estrutura da Empresa em funcionamento.

O Gestor de Frota é o profissional responsável por Disponibilizar a Frota em condições adequadas para Atender a Demanda de seus Clientes, sejam eles Internos (OPERAÇÃO) ou Externos (EMBARCADORES).

Além disto, é função primordial realizar esta atividade com os Melhores Custos  e com o Padrão de Qualidade requerida pelos Clientes.

Quando temos um demonstrativo que nos aponta a direção a ser tomada, cabe ao Gestor de Frota exercer o seu conhecimento em prol dos Melhores Resultados.

Como pode o Gestor de Frotas contribuir para a Redução dos Custos Operacionais ?

Apresentamos 10 Dicas que podem ajudá-lo neste processo de gestão de frota. Destacamos:

  1. Saber a sua Importância no Contexto;
  2. Conhecer os Resultados que a Empresa deseja alcançar e quais estão relacionados com as sua Atividades;
  3. Saber que a sua função principal é disponibilizar a Frota de Veículos;
  4. Identificar os Custos Operacionais e criar planos de ação para evitá-los;
  5. Planejar nada mais é que utilizar bem o Tempo porque “Tempo é Dinheiro”;
  6. Utilizar Recursos Humanos e Técnicos de Qualidade na Manutenção, na busca do Aumento de Produtividade no Setor;
  7. Analisar criteriosamente as informações geradas na Frota e adotar rapidamente as Estratégias para evitar aumento de custos;
  8. Utilizar a sua Autonomia e Conhecimento para o Alcance dos Objetivos Empresariais;
  9. Ter a ciência que “O BARATO SAI CARO”;
  10. Ter a certeza de que, quando ocorre os problemas, “O TELEFONE QUE TOCA É O SEU” , portanto, previna-se.

Solicite a nossa planilha de custos operacionais gratuitamente pelo link www.jlrodriguestreinamentos.com/contato.

J L Rodrigues Capacitando Profissionais Comprometidos

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